Fundos de pensão superam rentabilidade das entidades abertas em período de 10 anos

As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), alcançaram uma rentabilidade acumulada de 157,2% entre 2015 e março de 2024, superando o desempenho das entidades abertas de previdência complementar, que registraram 115,8%. Essa diferença reflete as vantagens dos fundos de pensão, como taxas de administração menores e uma carteira de investimentos mais diversificada, com foco no longo prazo. Esses fatores garantem retornos mais atrativos e maior segurança para os participantes, que buscam estabilidade financeira na aposentadoria.

Até junho de 2024, os ativos dos fundos de pensão somavam R$ 1,3 trilhão, representando 12% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Esse montante evidencia a relevância dos planos fechados não só para o crescimento econômico, mas também para a segurança financeira de milhares de pessoas. No mesmo período, foram pagos cerca de R$ 95 bilhões em benefícios, destinados a aproximadamente 950 mil aposentados e beneficiários, dos quais 95% vieram das EFPC.

Nos últimos cinco anos, os planos de contribuição definida (CD) cresceram 11,5%, impulsionados pela criação de novos planos previdenciários dos entes federativos. Esse crescimento beneficia especialmente os servidores públicos, com 27 entidades administrando 44 planos para cerca de 203 mil servidores. A tendência é que a adesão aumente ainda mais, com a entrada de novas regras que simplificam a inscrição e tornam esses planos mais acessíveis.

Com a aprovação de novas regulamentações que facilitam a adesão automática e a flexibilizam a escolha do regime de tributação, o futuro dos fundos de pensão parece promissor.

Fonte: Ministério da Previdência Social