O que não percebemos sobre o uso da IA por estudantes

Em algum momento do passado, a inteligência artificial (IA) foi apenas uma ideia, um conceito que ainda parecia distante, mas ele não só se tornou realidade, como fez isso em um ritmo totalmente acelerado. As telas, todavia, já faziam parte do dia a dia dos mais jovens, nascidos a partir dos anos 90 e 2000. A geração de jovens adultos já cresceu, ressalvados os limites de recortes sócio-políticos, com o amparo do Google na hora de fazer uma pesquisa para a escola. Esse processo já é conhecido.

Porém, o que não se imaginava que chegaria com tamanha velocidade, é a possibilidade de criar, desenvolver e finalizar uma pesquisa a partir de 1 único clique. E é com essa novidade que a nova geração está lidando. Segundo uma pesquisa recente, 7 a cada 10 estudantes já utilizam ferramentas de IA como suporte em sua rotina de estudos. Esse dado reflete e complementa mudanças significativas na forma como o aprendizado acontece atualmente.

Dos computadores nas salas de aula até as plataformas de ensino à distância, a educação passou por inúmeras transformações. Toda mudança é acompanhada de aspectos positivos e negativos: e, rotineiramente, assim que usamos as palavras “inteligência artificial” e “escola” na mesma frase, quase 100% das vezes é em tom de crítica e dúvida. Será que agora, com tantas ferramentas à disposição, tornando tudo tão “mais fácil”, o aprendizado sofrerá consequências ruins?

Porém, um lado que nem sempre consideramos é que a IA também possui a capacidade de trazer mais eficiência no aprendizado, principalmente no que diz respeito à personalização. Estudantes agora têm acesso a recursos que adaptam os conteúdos às suas necessidades específicas, permitindo que o ensino acompanhe o ritmo de cada indivíduo, algo que seria quase impossível em uma sala de aula tradicional.

Esse é, talvez, um dos maiores benefícios da IA na educação: o fato de permitir que cada estudante siga o seu próprio ritmo. Não há mais uma única velocidade de aprendizado que todos precisam acompanhar.

Outro ponto relevante é a otimização do tempo de estudo. Com a IA, o aluno não precisa mais perder horas pesquisando manualmente ou tentando entender um conceito que não está claro. Ferramentas que criam resumos automáticos, que destacam as partes mais relevantes de um texto, ou que ajudam a organizar melhor o tempo de estudo são uma verdadeira revolução nesse sentido. O tempo que antes era gasto em tarefas repetitivas agora pode ser investido no que realmente importa: absorver o conhecimento de forma mais profunda e focada.

Porém, como toda tecnologia disruptiva, o uso da IA na educação também levanta uma série de questionamentos. Até que ponto é benéfico confiar tanto em máquinas para o processo de aprendizagem? Será que estamos caminhando para uma geração que dependerá tanto dessas ferramentas que perderá a habilidade de pensar de forma autônoma? O equilíbrio entre o uso inteligente dessas tecnologias e o desenvolvimento do pensamento crítico será essencial.

Portanto, o grande desafio, tanto para estudantes quanto para educadores, será encontrar o equilíbrio certo. As ferramentas de IA podem ser poderosas aliadas no processo de ensino, mas o aprendizado real ainda depende da curiosidade, do esforço e da vontade de entender o mundo de forma crítica. A educação do futuro, com o suporte da IA, pode se tornar mais eficiente e personalizada, mas é preciso que não percamos de vista a essência do que significa aprender.

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22 de outubro de 2024

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